Por: Priscila Cristine Ribeiro
A infância é o período em que o ser humano está mais aberto a aprendizagens. Os filhos imitam os comportamentos dos pais. O exemplo positivo quanto aos valores serão copiados e as habilidades empreendedoras também podem ser adquiridas na convivência com os adultos.
Vários autores já afirmaram que a infância é a fase em que o ser humano mais adquire novas aprendizagens.
Nessa etapa da vida, principalmente até os 6 anos de idade, o cérebro tem uma enorme capacidade de absorção de tudo que a criança vive e observa. Tanto que não é raro vermos o termo “esponja”, quando alguém vai definir esta faixa etária.
Esse período também é conhecido como “janela de oportunidade”, pois é nessa idade que o aprendizado e desenvolvimento intelectual acontecem com maior velocidade e facilidade.
Isto significa que a criança vai captando quaisquer estímulos, sejam bons ou ruins.
O primeiro círculo social em que uma criança convive é a sua família. Em seguida é inserida na escola, e são estes adultos que a cercam – pais e educadores- que são os maiores responsáveis pela sua estimulação.
Uma criança que convive com bons exemplos em relação às virtudes, tende a colocá-los em prática em sua vida.
Eu, Priscila, cresci em uma família em que experienciava diariamente a generosidade, solidariedade, caridade, por exemplo. Desde sempre eu percebi hábitos em meus pais, como “ajudar o próximo”, “estar a serviço”, além de praticar a fé acima de tudo.
Claro que quando eu cresci estes exemplos se tornaram princípios para mim e estes valores eu passei para meu filho, consciente da sua importância e em outros momentos inconscientemente, através de minhas atitudes.
Filhão sempre me ajudou em Campanhas de arrecadação de ítens para doação, por exemplo, e faço questão disso. Espero que quando ele for pai, seus filhos também o tenham como um bom exemplo de cidadão.
Desta mesma forma, eu acredito que uma mãe empreendedora pode oferecer um exemplo valioso para seu filho ao demonstrar habilidades empreendedoras no dia a dia. A criança é muito esperta, e observa como a mãe administra o seu próprio negócio, como lida com os desafios e as frustrações. Ela perde a paciência, se estressa com facilidade?
Nesta linha de raciocínio, penso que a mãe empreendedora, além de estimular o empreendedorismo em seus filhos ao demonstrar a paixão pelo seu negócio e os benefícios em empreender, também pode fazer isto ao envolvê-los em algumas atividades, e exercitando a criatividade, imaginação, trabalho em equipe, que são as tais “soft skills”, tão requisitadas pelas empresas em seus profissionais.
Ao envolver o filho nas atividades empreendedoras, a mãe oferece a oportunidade de aprendizado prático e inspiração para que eles desenvolvam habilidades empreendedoras desde cedo. Não tenho dúvidas de que isto pode ajudá-lo na formação de um mindset empreendedor .
Concluindo, a realidade de uma criança reflete diretamente em quem ela será e como se comportará nas outras etapas da sua vida. Que sejamos bons exemplos de ser humano e profissional para as crianças!
Com Carinho,
Pry Ribeiro
Imagens:
1- Site Pngtree
2 e 3: Arquivo pessoal da autora